
A partir desta quarta-feira, dia 17, todo o estado de Minas Gerais estará em onda roxa pelos próximos 15 dias. O comunicado foi dado pelo governador do estado, Romeu Zema (Novo), na noite de segunda (15).
A onda roxa prevê medidas ainda mais restritivas e obrigatórias que a vermelha no combate ao avanço da Covid-19. De acordo com o Programa Minas Consciente , essa fase foi criada para “restabelecer a capacidade de assistência hospitalar” do estado.
Em uma entrevista coletiva na manhã desta terça (16), Zema declarou que a saúde em Minas “entrou em colapso”. Algumas cidades estão com leitos de UTI em taxa quase total de ocupação. Uberaba, no Triângulo Mineiro, atingiu 98% de uso, enquanto Belo Horizonte, que recebe pacientes de várias cidades, tem 93% dos leitos ocupados.
O governo já tinha declarado a onda roxa em outras regiões do estado nas últimas semanas. A medida tem caráter impositivo, sendo assim, todos os prefeitos são obrigados a aderir. Entre as restrições, haverá o toque de recolher de 20h às 5h (exceto a serviços essenciais que precisam funcionar durante a madrugada – como siderurgias, borracharias e serviços de delivery) e a implantação de barreiras sanitárias de vigilância nos municípios.
São considerados serviços essenciais:
- Setor de alimentos (excluídos bares e restaurantes, que só podem via delivery);
- Serviços de Saúde (atendimento, indústrias, veterinárias etc.);
- Bancos;
- Transporte Público (deslocamento para atividades essenciais);
- Energia, Gás, Petróleo, Combustíveis e derivados;
- Manutenção de equipamentos e veículos;
- Construção civil;
- Indústrias (apenas da cadeia de Atividades Essenciais);
- Lavanderias;
- Serviços de TI, dados, imprensa e comunicação;
- Serviços de interesse público (água, esgoto, funerário, correios etc.)
Confira todas as restrições da onda roxa: